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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sábado, 14 de dezembro de 2013

Myron Walden: O saxofone de ouro do Bronx

Walden é um seguidor de Charlie Parker

Myron Walden nasceu em Miami, no final de 1972. Com 12 anos mudou-se para o bairro barra pesada do Bronx, em Nova York. Ali cresceu ouvindo Rhythm and Blues, Blues, Soul e Gospel. Certa noite chamou a atenção do tio quando estava sintonizado na música de Charlie Parker, “One Night in Washington”. Naquele momento descobriu que seguiria aquele caminho.

Seus três CDs lançados entre 2009 e 2010 mostra o impacto que a Black Music teve em sua vida na infância. Reconhece a importância de Brian Blade Fellowship, mestre do Jazz, mas grande conhecedor de Country, Blues e Early Rock. Sabe que Brian o ajudou a mostrar as inúmeras possibilidades oferecidas pela música.  Hoje sabe que, como artista, não pode cometer o erro de se limitar a apenas um estilo.

 As regravações de “Momentum”, “In This World” e “Countryfied”, mostram que Walden criou um trabalho cheio de variedade e paixão. Quando era aluno de escola pública, teve dificuldade pela falta de departamento de música, mas teve sorte de contar com a simpatia de um professor. Ficou sensibilizado pelo seu desejo de tocar saxofone.

 O incentivou a levar para casa o velho sax que ficava no armário da escola. Estudou os discos de Charlie Parker e aprendeu a tocar sozinho. Durante o Ensino Médio, no bairro do Harlem, participou da LaGuardia High School of Music and The Arts de Nova York. Após a formatura foi para a Escola de Música de Manhattan, concluindo o curso em 1994. Antes venceu a conceituada competição Lincoln Center, interpretando obras de Charlie Parker.

 Durante a década de 1990, Walden mostrou o talento nos bares de Jazz de Nova York. Dividiu o palco com Nat Adderley, Freddie Hubbard, Wynton Marsalis, Roy Hargrove entre outros. Desenvolveu as habilidades de compositor, com letras gravadas por Antoine Roney, Ravi Coltrane, Vicent Herring, Carl Allen e Winard Harper.


 Em 1996, o disco de estreia, Hypnosis, seduziu a crítica, seguido de Like a Flower Seeking the Sun, ambos pela NYC Records. O ano de 2002 marcou a gravação do CD Higher Ground. Depois veio This Way em 2005,lançados na Fresh Sound New Talent Records. Todos com canções próprias. This Way ficou conhecido como um dos dez melhores discos de 2005. Continua, ao lado de Brian Blade Fellowship e sua banda, gravando e fazendo shows. Os solos apaixonados de Soul no saxofone alto e clarinete baixo emocionam os fãs nas apresentações.

Jody Watley: A estrela que saiu da banda Shalamar

Foi na banda Shalamar que Jody estourou como vocalista

 Jody Watley é outra grande estrela da década de 1980 e início da de 1990, ganhando vários elogios da crítica.  Em 1987 ganhou o Grammy de Melhor Artista Novo. Ela tem voz brilhante e grande habilidade de composição e grande senso visual. Ou seja, tem ótima postura de palco, usando o rico recurso da dança. Ninguém pode dizer atualmente que Jody não influenciou uma geração de cantoras e compositoras simpatizantes da Disco Music.

 Nascida em Chicago, em 1959, ganhou popularidade no famoso programa de variedades, Soultrain, na apresentação de Don Cornelius. Quando surgiu a Soul Train Records, conhecida como Sound of Los Angeles Records, que ela lançou no mercado um medley da Motown, famoso pelo nome: Uptown Festival, bancado pelo time de músicos e vocalista do Shalamar. Composto por Jody, Jeffrey Daniel e Gerald Brown, a nova banda teve vários hits e dois álbuns bem-sucedidos: Uptown Festival e Disco Gardens, antes de Brown ceder o lugar para Howard Hewett.

 No começo da década de 1980, a banda Shalamar tornou-se sucesso, emplacando hits como “A Night to Remenber”, “Full of Fire” e “This Is For the Lover In You." Em 1985, Jody segui caminho próprio, passando a trabalhar no seu primeiro álbum, produzido por Andre Cymone. Dois anos depois estourou nas paradas com “Looking For A New Love”.

 Por causa da beleza física e talento, Jody virou diva para o som eletrônico no final da década de 1980. Outro fator importante foi a arte de dançar bem e criatividade, para inovar em clipes.  Em seguida veio o disco Larger Than Life, estourando as músicas “Real Love" e "Friends”, nesta última acrescentou pitadas de Hip-Hop. O terceiro álbum, Affairs of the Heart não repetiu a pegada do segundo, mas Jody já tinha ganhado a marca de artista de som pesado.

 Para ficar de bem na mídia e crítica, usou o sucesso para participar de vários eventos beneficentes, principalmente os realizados por Bob Geldof, bem como o projeto de conscientização sobre os perigos da Aids, encampados por Red Hot & Blue. Ela cresceu muito no mundo da moda, saindo em diversas capas de revistas deste segmento e outdoor. Foi a primeira mulher negra a aparecer numa revista de moda japonesa (spur).

 No começo da década de 1990 saiu da MCA Records e passou a gravar discos independentes. Voltou às paradas com álbum e canção “Affection”. Reuniu em seguida os ex-colegas de Shalamar, Hewett e Daniel para regravação do hit "For the Lover In You”.


 Em 2006 soltou o CD Midnight Lounge, um conjunto vocal de Jazz, um de seus mais belos trabalhos, aclamado pela crítica. Dois anos à frente saiu o CD Chameleon, que saiu em 2010. O primeiro single “Candlelight” ganhou destaque nas rádios dos Estados Unidos. 





Tamara Wellons: A menina com grande voz

Desde criança, Tamara era conhecida como a "menina da grande voz"

Tamara Wellons, cantora e compositora, é outra grata surpresa do Soul, Jazz e House. No álbum Life Is, lançado pela Ocha Records, mostra a inédita joint venture entre House DJ/Producer Osunlade e Carlos Mena. Desde a gravação do single “Oh Well”, eleito o melhor Top 100 de 2007, que os fãs de House Music com Soul aguardam sempre outro CD de Tamara.

 Ela foi descoberta por Osunlade, quando entregou seu álbum no Winter Music Conference de 2005. Um simpatizante se referiu ao CD com a simples palavra: “Oh Well”. Dois anos depois ocorreu o estouro nos bailes de Washington DC, New Jersey, Detroit e Nova York. O single virou destaque no Grammy pelas mãos do DJ Roger Sanchez, transformando-se num dos pilares das pistas de dança na Costa Leste dos Estados Unidos.

 Em 2008 soltou Like Rain, mesclando os estilos de Jihad Muhammad e Nomumbah, verdadeira nitroglicerina, principalmente com o hit “Right Now”. Depois Tamara colaborou com o produtor italiano Anton Vitale, nas canções “Broken Wings”, lançado pela Tea Party do DJ e produtor Ian Friday´s.

 As músicas de Tamara revela um artista apaixonado. Na infância vivida na Virgínia, ela era conhecida como a menina com a grande voz. Cantar era algo natural para a neta do lendário grupo gospel The Pritchett Sisters. Enquanto estava na Universidade de Bowie, mergulhou no Jazz eclético e Soul Music. Até hoje as pessoas se lembram de que Tamara colocou um pouco de Nancy Wilson e Ella Fitzgerald na sua personalidade artística.


 Sua base musical é o Gospel e Jazz, mas aprecia todos os gêneros. Em 2003 gravou uma versão do hit “Fly Me to The Moon”, de Frank Sinatra. A capacidade de inovar resultou na versão corajosa da canção do Nirvana, “Smell Like Teen Spirit”. Composição que ganhou o coração dos fãs de Soul Music.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Michelle Williams: Do Destiny´s Child para carreira solo

Michelle Williams começou no grupo feminino Destiny´s Child


 Michelle Williams, nascida em 1980, é cantora, compositora, atriz e dançarina. No ano 2000 entrou no grupo feminino Destiny´s Child junto com Farran Franklin, depois da saída de LaTavia Roberton e LeToya Luckett. Desde criança participava de corais, pois sua família era ligada à música, inclusive com estúdio em casa. A voz suave e potente da menina, que despontaria cantando Gospel, Pop e R&B, iria fazer no Destiny´s Child.
 Quando há 13 anos Farrah saiu do conjunto, após cinco meses, a banda prosseguiu como trio ao lado de Beyoncé Knowles, Kelly Rowland e Michelle, lançando o hit “Independent Women Part I”, parte da trilha sonora do seriado As Panteras. A canção permaneceu 11 semanas nas paradas da Billboard.
 Em 2001 ganharam dois Grammy: um de Melhor Canção de R&B (“Say My Name”) e outro de Melhor Performance de Grupo. Depois lançaram o CD Survivor, número na Billboard, vendendo 6 milhões de cópias nos Estados Unidos.
 Michelle aproveitou a onda em 2002 para gravar o CD Gospel, Heart to Yours, destacando-se na Billboard e comercializando 250 mil cópias no mercado norte-americano, 150 mil no Canadá e 80 mil no Japão. O grande sucesso deste álbum foi a canção “Heard a Word”.
 Dois depois lançou o CD Do You Know, teve grande destaque na Billboard, mas saiu prejudicada pelo fato de ser artista gospel cantando música com referências sexuais nas letras e vídeos. O álbum sofreu boicote, vendendo apenas 750 mil CDs no mundo e lançando apenas o single com a canção “Do You Know”.
 Em 2008 soltou algumas canções de seu novo CD. A primeira foi “Stop This Car”, bem aceita na internet. Em seguida colocou no myspace “We Break The Dawn”. No final de março daquele ano anunciou que lançaria o hit “We Break The Dawn”, mesclado com R&B e Disco Dance. O nome do novo CD seria Unexpected.
 Michelle já sinalizava que deixaria o Gospel para algo mais dançante, visto que não poderia mais depender de uma possível união do grupo Destiny´s Child para continuar sobrevivendo artisticamente. O álbum saiu com som sintético, samples de baixo, teclado eletrônico e muita bateria. Vendeu 14 mil cópias na primeira semana de lançamento. Nos Estados Unidos chegou a irrisórios 54 mil CDs. Em 2013, o CD Journey to Freedom atraiu a atenção de 400 mil consumidores.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nita Whitaker: De Miss Louisiana a cantora de sucesso


Antes de ser cantora, Nita foi Miss Louisiana

 Nita Whitaker tem uma sólida carreira musical, contribuindo, inclusive, com diversos projetos, incluindo o de cantora solo. Nascida numa família musical, o pai era membro de um grupo de louvor numa igreja evangélica da Louisiana, Sul dos Estados Unidos. Muito bonita na juventude foi coroada Miss Louisiana em 1984, antes de investir no Show Biz, como vocalista.

 Disputou o Star Search, concurso de caça talentos, de onde saiu vitoriosa, obtendo contrato de gravação. Entrou num conjunto de curta duração, para depois trabalhar em diversas peças teatrais. Em 1994, de forma independente, gravou o primeiro álbum. Embora a carreira solo tenha sido esporádica, Nita acabou convidada para backing vocal de artistas como Faith Hill, Stevie Wonder e Yolanda Adams.

  Fez trabalhos regulares para o produtor e compositor David Foster e esteve no Freedom Awards, em 2005, patrocinado por Oprah Winfrey. Dois anos depois lançou o terceiro CD, Life Stories, deixando claramente sua marca neste álbum, participando da elaboração de todas as canções.

 Nita tem voz atraente, de tom leve, agradável, às vezes parecendo com as de Yolanda Adams e Vanessa Williams. O CD Life Stories é repleto de conteúdo musical e lírico, Pop com a cara do início da década de 1980. Outros destaques são os arranjos suaves e boas composições, cujas letras abordam questões sobre relacionamentos, especialmente os familiares. Partindo do ponto de vista de mãe e esposa.

 Numa época de forte consumismo, é difícil encontrar um CD tão feminino e ao mesmo tempo tradicional. Confirmam essas características os hits: “Trying to Get to You”, na linha de interpretação de Natalie Cole, “ You Are MyFriend”, “If I Had Never Known You” e “The Music Within”. Esta última canção é bem melódica e executada. Mas nem tudo são rosas na vida de Nita: em 2008 ela perdeu o marido, o locutor Don LaFontaine. Para homenageá-lo escreveu quatro anos depois o livro Finding my Voice: My Journey.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Penny Wells: Dos corais de jovens na igreja ao sucesso


Uma das marcas de Penny é cantar no estilo Jazz Clássico

 Penny Wells passou a cantar em coros de jovens em sua igreja para obter um padrão próprio. Seu som sensual e sofisticado é escorado nos vocais do Jazz clássico, Spirituals e Gospel. Ela aprimorou o talento ao estudar na Wayne State University, e na Escola de Música de Detroit, além de ter a competência do diretor de canto naquela universidade, Frances Brockington.
 O resultado é Penny viajando por diversas cidades de Michigan, cantando ao lado de várias bandas. Ganhou o primeiro lugar num concurso de caça talentos com o hit “Your Turn to Shine”, patrocinado pela Rádio WJLB de Detroit.
 Em 2000 competiu com a canção “The Music Industry Showcase”. O resultado foi colocar no ar o seu single: “Free to Walk Away”. Penny canta uma grande variedade de estilos, que ajudou os produtores Randy Scott, da R&R Production, e John Penn, da II Undercurrent Records, a chamá-la para a R Tyme Records.
 Ali se destacou interpretando canções de Maysa Leak, Al Mckenzie, KEM, Jean Carne, Lathun, Dwele, Ron Mitchell, Naima Shambourger, Orthea Barnes, Randy Scott, Duane Parham, John E. Lawrence e Yancyy. Em 2004 lançou o primeiro CD, Shine. Os críticos batizam o álbum de calmamente, honesto e inspirado. Ela prossegue compondo e gravando músicas originais, com riqueza de talento.



Colie Wiliams: Grande talento do bairro do Bronx

Colie estudou canto e teatro para aprimorar seu talento
Às vezes, nesta mediocridade em que se transformou o Show Biz, aparecem artistas talentosos. É o caso de Colie Williams, nascida e criada no bairro barra pesada do Bronx. 

Subiu ao palco após sua professora na escola secundária reconhecer o seu talento vocal. Ela a incentivou a assistir Music & Arts High School no Harlem, onde acabou se formando em canto.
 Porém depois da formatura prosseguiu os estudos na Universidade de Syracuse, onde participou de um programa de teatro musical. A devoção de Colie pelas canções e teatro a levou a Washington e ali começou a fazer turnês e tocar em diversas produções teatrais profissionais, principalmente no Kennedy Center for The Perfoming Arts.
Concluída a etapa no teatro, centrou o foco para desenvolver o próprio som característico. Ela confessa que admira muito as lendas da Black Music, como Ella Fitzgerald, Nat King Cole, Stevie Wonder, Donny Hathaway, Roberta Flack e Sade. Em cima deles passou a aprimorar o estilo melodioso de suas futuras canções.
 Focada pela Soul Music passou a ser comparada a cantoras como Jill Scott e Teena Marie, visto que o seu jeito de cantar mistura Jazz sensual e R&B clássico, com elementos terapêuticos, falando de bem-estar mental, emocional e espiritual.
 Colie cria canções para levantar, inspirar e compartilhar sua verdade. O desempenho dela revelam paisagens íntimas onde há conexão direta com o público. Cada vez mais ganha popularidade. Após suas apresentações as pessoas compram seus CDs, onde se destacam canções como “Angell” e “All You Need”, sem esquecer-se do estilo clássico de Ella, Sarah e Billie Holiday.


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Bobby Brooks Wilson: O filho desconhecido e talentoso de Jackie Wilson






Bobby deixou a Marinha para ser cantor

A vida de Bobby Brooks Wilson é um milagre. Nasceu quando sua mãe tinha 14 anos. A primeira parte de sua infância passou no hospital, por causa de inúmeros problemas de saúde. É neste momento que a Southern Gospel começou a dar os primeiros passos em sua direção.

 Ao chegar à adolescência descobriu que a Soul Music, com ajuda da irmã mais velha, que iria explodir o aparelho de som no bairro pobre onde morava. Ele era o único a ter tal iguaria. Rápido aprendeu a cantar R&B no estilo de Sam Cooke, Jackie Wilson, Otis Redding, Wilson Pickett, Gladys Knight, Al Green e Tom Jones.

 Procurou beber, também, na fonte de Mac Davis, Glen Campbell e Johnny Cash. Em sua opinião tudo que toca o espírito, é Soul Music. Aos 17 anos descobriu os hits de Elvis Presley ao ouvir a notícia de sua morte. Logo virou seu fã.

 Aos 21 anos o Serviço Militar mudou sua vida para sempre, ao viajar pela Europa e Ásia. Nessa época teve oportunidade de cantar nas instituições do governo norte-americano. A carreira na marinha chegou ao fim quando se apresentou para uma pequena multidão na Itália. Ali ele ouviu alguém dizer que estava em carreira errada. Deveria ser artista.

 Na proa do navio carregado de mísseis orou a Deus para retirá-lo do militarismo e colocá-lo no Show Biz. Um mês após o pedido, tornou-se membro de grupo popular no Havaí, Love Notes do produtor Peter Hernandez. Ele viu potencial em Wilson e ofereceu uma vaga no grupo, na época com sete cantores masculinos e quatro cantoras.

 Passou a ser visto como sósia de Elvis Presley. No começo da década de 1990, no show Legends in Concert, orientado por Paul Rever, passou a imitar Jackie Wilson por causa da semelhança e seu vocal. Depois encontrou do Billy Davis, primo de Jackie Wilson. Logo lançou uma canção feita por Bobby para a Columbia Records.

 O curioso nesta história é que através dessa canção, Bobby descobriu que Jackie Wilson era seu pai biológico. Foi reconhecido como seu verdadeiro filho. Ganhou nova família e passou a fazer diversas turnês. Logo vieram planos de gravar um CD, numa homenagem ao pai e suas belas canções. A Pleateau Music, gravadora de Nashville já incluiu Bobby neste projeto e muitas surpresas irão aparecer.

Erica West: Quando a beleza anda ao lado do talento



Erica West

Erica West, além de dançarina, é ótima cantora
 O ponto forte de Erica West é a combinação de R&B, Pop, Rock e Jazz, com suaves pitadas de Neosoul. Assim que passou a ser muito procurada em Minneapolis, primeiro como dançarina e depois pelo lindo vocal, numa linda vozo igual seda. 
A partir de 2003 centrou fogo na carreira de cantora. Esperta desenvolveu estilo sensual, igual ao de Nina Simone, Etta James, Sarah Vaughan, Barbra Streisand, Whitney Houston, Sade Anita Baker, Sarah McLachlan, Erykah Badu e Jill Scott.
 Em cima desses belos exemplos de talento, Erica passou a atuar como vocalista para um grupo de R&B, toda terça-feira a noite no Bunkers Music Café. 
Depois passou para os próprios shows em locais como Jazzmines, Soul City, Bellanote , Cabooze, Trocaderos e The Escape Ultra Lounge. Como cantora, atriz experiente, dançarina talentosa e boa diretora de evento, Erica é pau para toda a obra.
 Munida de profissionalismo se apresentou ao lado de artistas como Julius Collins, The Legendary Kombo, Ray Covington e Odell (Mint Condition) entre outros. Teve a oportunidade de abrir outros shows de Motown Kem, Chante Moore e Kenny Latimore, bem como a banda SOS Legendary. Numa outra noite, Prince fez questão de acompanhá-la. Agora ela trabalha ao lado da Twin Cities, banda de R&B, para finalizar seu primeiro projeto de gravação do seu CD.