Luís Alberto Alves/Hourpress
Hoje, aos 94 anos, calou-se para sempre a voz de Burt Bacharach, em Los Angeles. Quantos bailes realizei nas décadas de 1970 e 1980 ao som de "Mexican Divorce", gravado num disco de vinil de 12 faixas. Na capa estava a foto de Burt Bacharach com blusa branca e no rosto o ar jovial de alguém talentoso.
Quando veio ao Brasil, pela primeira vez, na década de 1960, as mulheres ficaram fascinadas pelo norte-americano de olhos verdes, de voz bonita e fascinante. Suas canções estouravam nas vozes de outros cantores, como com aquela negra linda, Dione Warwick que iria fazer muito sucesso.
Cada vez que vejo um grande artista ir embora, percebo que a música mundial se empobrece, por causa da mediocridade que tomou conta dos estúdios. Agora, qualquer cabeça de bagre se rotula artista de talento, quando nem voz tem para gravar algo. Se for mulher, o caminho trilhado passa pelos favores sexuais de alguém poderoso neste meio.
Burt Bacharach conseguia rivalizar com a dupla Lennon/McCartney no auge dos Beatles, na década de 1960. É a prova de que ele sabia como escrever lindas canções, que se tornaram imortais e serviu de instrumento para transformar muito namoro em casamento. Descanse paz grande artista. Abaixo alguns dos seus grandes sucessos.
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