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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Kiki Hawkins: formação clássica a serviço do Indie Rock e Soul

Ki Ki Hawkins é uma cantora de formação clássica. Começou na Escola de Artes de Baltimore e depois prosseguiu na Juilliard School of Music. Ali começou a explodir no Indie Rock e Soul. Passou a fazer backing vocal para vários artistas.

Logo apareceram nas paradas os hits "Work It Out", além de vocais para Nona Hendryx, Amel Larrieux, Kelis, Angelique Kidjo. Colocou sua linda voz no hit "Love Experience" de Raheem DeVaughn.

Ela se apresentou no Sol Village como artista de destaque e conquistou o público. Ki Ki ressalta que o seu som é um novo rock alternativo, misturado com Funk, Soulful e vocais bem quentes.

Nessa estrada do show-biz trabalhou com o pessoal do Q-Tip, fazendo backing vocal em seis faixas, ao lado de gente como Kevin e Chris Scholar e claro, Sun Singleton.

Com isso não demorou para sair uma turnê com Kelis e uma banda só de mulheres, exceção para o diretor musical Mark Batson e o baterista Abe Fogle. Foram ao Japão, Itália e em diversos países. A energia em cima do palco foi algo fascinante.

Com toda essa bagagem, Ki Ki pretende trabalhar ainda com Lenny Kravitz e o roqueiro Sting. Ela já teve a companhia célebre de produtores como Mama Funk (Nona Hendryx), Scott Jacoby e Steven Couros. Ki Ki reconhece que a formação clássica contribuiu para chegar ao estágio atual. Não esquece de citar o professor de vocal Jean Carter que lhe ensinou todos os atalhos sobre a voz. Aprendeu a dominar a técnica sólida que se aplica a todas as formas de música. Como executar a emoção por trás de cada canção.  

O resultado disso é a canção "Let It Go", produzidas pelos suecos Frederic Merquell e Anders Bergstrom, lançada no Verão de 2008. Antes de encontrar algum mecenas que aposte financeiramente em seu talento, Ki Ki pretende continuar soltando sua voz para agradar os nossos ouvidos. Mesmo nos momentos de tristeza, que atinge todas pessoas, Ki Ki é humilde em reconhecer que precisa da ajuda do Senhor a encorajando a olhar para frente. Além de derramar sobre sua mente, a inspiração para tantas composições lindas. Para ficar antenada em qualidade, ouve sempre CDs de Jill Scott, Ledisi e Herbie Hancock.

Stefon Harris: futuro do Jazz está garantido

Viver o momento atual. Essa é definição correta de Stefon Harris, vibrafonista e compositor na estreia na Concord Records. O CD Urbanus traz um Jazz que estava desaparecido do show-bizz. É a evolução do álbum lançado pela Blue Note anos atrás.

É um Jazz moderno, com bom ritmo, melodias e letras associadas ao R&B, Pop, Hip-Hop e Funk ( legítimo). O molho fica mais picante com o piano acústico de Marc Cary, o inesquecível Fender Rhodes, eo saxofonista Casey Benjamin. Os arranjos complementa a obra-prima.

Ao contrário de outros artistas, a música de Harris é autêntica, contando a história da vida real, não apenas do passado, mas da rotina dos fãs.
Daí o nome Urbanus, pois se remete à urbanidade. Todos os membros de sua banda vieram da periferia, conhecem a dificuldade de se ganhar o pão de cada dia.

Na hora de compor, é só misturar todos os ingredientes e tudo se transforma em arte, das boas.  Ele é categórico em afirmar que não pretende acabar com a tradição do Jazz, como ficou evidenciado pela inclusão do hit "Gone", uma variação engenhosa de George Gershwin para "Gone, Gone, Gone", de Porgy &Bess, e o clássico de Jackie McLean "Minor March". Como grande artista, tem o cuidado de não excluir a tradição presente nessa rica música.

Harris regravou em ritmo de Jazz o grande sucesso de Stevie Wonder, na década de 1970, "They Won´t  Go (When I Go)", lançado em 1974. Deixou a imaginação fluir e ela ficou linda. No CD está a bela balada "Christina", composta pelo lendário baixista Buster Williams, mentor dos hits "Shake It For Me" e "Blues 11th Hour", essa última faixa liberada somente para o mercado japonês, composta pelo saxofonista Tim Warfield e o guitarrista David Gilmore. Harris tem a bela tradição de tocar músicas de seus colegas.

Outras pérolas são "Blues For Denial", "Langston´s Lullaby", "Tanktifield" e "For You". Todas compostas pelos membros de sua banda. Com todos esses ingredientes, Harris tem grande chance de brilhar muito no show-bizz, pois é humilde em gravar canções compostas pelos seus músicos, além de não desprezar os amigos. Algo raro atualmente.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Anthony Hamilton: sucesso espelhado em grandes talentos do passado

Quando se fala em black music muitos pensam em Sam Cooke, Otis Redding e Curtis Mayfield.  Todos lendas da história da música. Não fica de fora, também, Donny Hathaway, que desistiu de viver e suicidou-se.

Todos eles foram crias das igrejas evangélicas, onde aprenderam a cantar corretamente. Beberam da ótima fonte do Blues, a mãe de todos os gêneros que embalam o show-bizz.

Poucos conseguiram tanto destaque quando Anthony Hamilton, soltando sua voz embalado pela Soul Music.
Seu estilo vocal é inesquecível. Provou às gravadoras ser um grande negócio, pois vende discos e CDs.

Para emissoras de televisão é a certeza de boa audiência. Muitos procuram descansar ouvindo suas canções. Hamilton é da escola de lendas como Bobby Womack, Al Green e Marvin Gaye, cantores que mudaram a história da black music norte-americana. Ele se espelhou nestas feras para construiu uma boa carreira artística. Olhou para o melhor e tentou ser igual. Poucos fazem isto.

Barbeiro de profissão, Hamilton saiu de Charlotte, em 1993, para morar em Nova York, onde foi assinar contrato na Andre Harrell Uptown Records. Porém o selo faliu logo após ele completar um CD inédito em 1995. O jeito foi ir para MCA, onde gravou o tão sonhado CD de estreia, em 1996, muito ignorado pela crítica.

Três anos depois estava na Soulife Records, de Los Angeles, cuja a direção estava nas mãos de colegas de sua cidade natal, Mark Sparks e Chris Dawley. Para driblar a falta de grana escreveu canções para outros artistas, destacando-se os hits "Las Night", "Pushin" e "U Know Waht´s Up".

Em 2000, D´Angelo Hamilton o recrutou para uma turnê. Percorreu vários países, incluindo a Europa. Quando retornou, a Soulife tinha falido. O jeito foi orar e pedir para outra porta se abrir. Nos dois anos seguintes, ele fez backing vocal, quando apareceu a chance de cantar o o refrão da canção "Po ´Folks", um single gravado por Nappy Roots. Sua voz ajudou o hit estourar nas paradas, sendo indicada para Melhor Canção RAP no Grammy de 2003. Bastou para ser contrato por outra gravadora.

A partir dai as barreiras caíram e uma nova Soul Music alternativa ganhou o show-bizz. Na primavera de 2004, os hits "Pimp Cornbread"  e "Foat" rendeu indicações ao Grammy e venderam quase 1 milhão de cópias. Ganhou respeito da crítica.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Daryl Hall & John Oates: uma grande dupla de Soul Music

No final da década de 1960, com Detroit governando o Pop e a Soul Music, na Filadélfia começaram a nascer outras sementes de talento na arte de cantar.

É quando surgem os estudantes Daryl Hall & John Oates, da Universidade Temple. Na escola eles já conseguiam influenciar os colegas por causa do talento. Logo participaram do grupo Romeo, que acabou como embrião do emblemático Som da Filadélfia nas mãos de Kenny Gamble, Leon Huff e Thom Bell.

No final de 1969, sob batuta do futuro chefe da Sony, Tommy Mottola, os dois acabaram gravando um disco na Atlantic Records. Alternando entre o Blue-Eyed Soul e o Folk, lançaram três discos, que mesmo com ajuda dos produtores Arif Mardin e Todd Rundgren, fracassaram. Por incrível um dos álbuns, repleto de lindas canções, foi ignorado pelo mercado. A vingança veio com o grupo Tavares, ao regravar a balada "She´s Gone", que alcançou o top das paradas de Soul Music.

Em 1975, a dupla foi para a RCA Recrods e ganhou disco de ouro com o hit "Sara Smile", numa balada que mostrou Daryl Hall como uma das grandes vozes do Soul naquela década. Isto fez a Atlantic Records relançar o disco que havia ignorado e o single "She´s Gone" explodiu outra vez nas paradas. Aproveitaram e lançaram o álbum Bigger Than Both Us. Ele foi embalado pela canção "Rich Girl", hit Pop, mais incluída a balada Soul "Do What You Want, Be What You Are", mais tarde regravada pelo conjunto The Dramatics.

Hall e Oates fizeram a transição para um som de Rock no restante da década de 1970. Quando chegaram os anos de 1980 estavam quase no ostracismo, quando fizeram um remake dos Righteous Brothers no hit "You´ve Lost That Lovin ´Feeling". Voltaram às programações das rádios. Depois soltaram "Kiss On My List". Nos anos de 1990 vieram com "Private Eyes", "You Make My Dreams", "Maneater" e "I Can´t Go For That". Venderam discos igual pípoca em porta de cinema.

Após gravar com os ex-Temptations Eddie Kendrick e David Ruffin, Daryl Hall & John Oates foram para a Arista Records, onde lançaram dois discos fraquinhos. Na década de 1990 trabalharam em casas noturnas, casinos e anfiteatros e shows ao ar livre. Hall lançou  álbuns solo sem sucesso nesta época.
Em 2002, após dez anos fora da mídia, a dupla explodiu com o hit '' Do It For Love", uma canção soul composta no estilo do Som da Filadélfia. Foram ao topo das paradas.

Ambos queriam se reunir com o todo-poderoso da Sony, Tommy Mottola para lançar o CD Love. No entanto, Mottola saiu dessa gravadora e o projeto foi lançado de forma independente. A espera valeu a pena, pois apresentava um som acústico de Soul de raiz, como fizeram na década de 1970. A faixa "Something About You"serviu de lição aos artistas mais velhos, sobre a maturidade musical.

O sucesso de "Do It For Love" levou Hall a lançar um álbum no Japão, sem deixar o mercado norte-americano em segundo plano. Composto de hits Pop e Soul, algo difícil de se encontrar atualmente, Daryl Hall provou que ainda é um dos grandes cantores de Soul Music de sua geração. Em 2008, eles lançaram outro CD, recheado de ótimas canções.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Deitrick Haddon: a promessa da Gospel

Deitrick Haddon emergiu como um dos mais talentosos artistas de qualquer gênero na música moderna. Mas ele se dedicou ao Gospel  e tornou-se possivelmente o mais criativo do artista, de forma consistente agradável nesse gênero.
Nascido e criado na Motor City, Detroit,  Haddon era outra criança prodígio do Gospel, tanto como ministro e músico. Ele deu seu primeiro sermão na igreja de seu pai, Clarence Bispo Haddon, aos 11 anos, e estava dirigindo o coro por 13 anos.
Haddon começou sua carreira musical em meados dos anos de 1990 com as vozes de Unidade sobre o selo Tyscot Label. Como o líder do grupo para os seus três álbuns, Haddon expressou sua visão prospectiva musical, fundindo elementos de Soul, Hip-Hop e Funk na música do grupo Gospel. Teve algum sucesso moderado nas paradas Gospel, mas no final da década de 1990 Haddon estava pronto para ir mais claramente frente e no centro, como um artista solo. Seus dois primeiros álbuns solo, This is My History  e Chainbreaker continuaram seu desenvolvimento artístico e fez um ruído moderado nas paradas Gospel.
No entanto, nem mesmo a base de fãs dedicados que ele vinha acumulando poderia ter antecipado a sua libertação final de 2002, Lost and Found, seu primeiro grande CD pela Gospel Label Verity. Um projeto tão ambicioso que é uma obra exaustiva, inspirado por um artista do Gospel, que, com seu lançamento, claramente declarou-se uma estrela de novo Gospel.
O disco começa a soar como um álbum gospel de dança, dando início com dois números de funky, "DD" e "Oh Yeah" (este último com o onipresente Fred Hammond). De lá, ele abrange território amplo, incluindo Soul, Blues do Sul, ("Ain´t Got Nothing" e o hit de rádio, "Sinner´s Prayer"), Louvor & Adoração (" Worship Medley"), o príncipe de estilo do Soul Elétrico ("It´s Me "), baladas (" Stand Still ") e Calypso alegre (" The Go Louvores (Up, Up, Up) "). Haddon está literalmente repleto de idéias musicais do álbum e, surpreendentemente, quase todo o trabalho. Igualmente impressionante é o forte conteúdo lírico do disco - autobiográfico muito dele - com foco, principalmente, sobre o poder da redenção e da capacidade de fé para resgatar almas perdidas ou tratado.
Ao longo dos próximos anos, Haddon continuou gravando álbuns.  Voltou para sua Detroit natal para se tornar pastor da Igreja e continuou a progredir em multimídia, tomando seu primeiro grande papel de atuação em 2010, com o CD Blessed and Cursed , que encontrou um público considerável subterrâneo. E em janeiro de 2011, Haddon lançou o álbum futurista, Church on the MoonIgreja na Lua.

Gina Hadley: a diva do Soul Rock

Quem gosta de música de qualidade, longe dos bate estacas e canções sem nenhum conteúdo artístico, precisa ouvir Gina Hadley.

É outra grande estrela em ascensão na black music. Em Atlanta, ela já virou a cabeça de muita gente. Consegue aliar sensualidade com grandes interpretações.

A crítica especializada a denominou de Soul Rock n´Diva, pois começou a jornada ainda bem jovem, aos nove anos de idade.

Ao participar de um concurso de caça talentos, os organizadores não tiveram dúvidas que estavam diante de outro diamante bruto. Na época conseguia cantar de forma natural, sem precisar de recursos técnicos para deixar a canção bonita.

Após uma série de apresentações, conseguiu gravar um CD com 13 faixas, variando do Soul ao Rock.
 A maioria dos hits composto por ela. O destaque é "Slave to Love". Com bela presença de palco, Gina inova a black music, pois consegue compor melodias inesquecíveis. O single "Rebel" já disparou na vendas e tem grande acesso no youtube.com. Gina se entregou de corpo e alma à Soul Music, para o bem dos nossos ouvidos.


Buddy Guy: a influência do Blues no Rock

Quando se fala de grandes guitarristas, é impossível deixar de fora Buddy Guy. Ele é um dos grandes ícones do Rock, pois sua pegada influenciou Hendrix, Eric Clapton, Jeff Beck e Vaughan. Já ganhou cinco Grammy, 23 W.C Handy Blues ( o máximo que qualquer artista pode obter), o Billboard Century Award e a Medalha Presidencial Nacional de Artes.

Mesmo passando tanto tempo, Buddy Guy continua atual. Sempre aparece na programação das grandes emissoras de TV dos Estados Unidos. Foi destaque em reportagem da Rolling Stone, onde acabou incluindo nos 100 Greatest Guitar Songs. Neste time está incluída sua bombástica "Stone Crazy", lançada em 1961. Não foi em vão, que conseguiu gravar, poucos anos atrás, um CD reunindo feras como Eric Clapton, Robert Randolph, Tedeshi Susan e Derek Trucks.

Após tantos anos de estrada, Guy reconheceu que conseguiu gravar um disco com liberdade, sem influência de executivos de gravadoras, interessados apenas em cifrões, deixando em segundo plano a qualidade do trabalho. Assim a criatividade flue livremente.

Nascido em 1936, criado numa fazendo perto de New Orleans, ele foi um dos cincos filhos de Sam e Isabel Guy. Foi tocando "Out in the Woods" que teve o primeiro encontro com o Blues. Sentiu na pele a dor da discriminação racial, onde não podia entrar em bares exclusivos para brancos. Aproveitou e abordou a questão racial num disco. É linda a canção "Underneath, We´re All The Same", ela diz o que a Medicina já sabe há muito tempo: por baixo da pele todos nós somos iguais.

Aos sete anos, Guy fez sua primeira guitarra, improvisando uma engenhoca de duas cordas anexado a um pedaço de madeira e presa com grampos de cabelo da mãe. Dez anos depois ele teve a primeira guitarra real, atualmente em exposição no Hall da fama do Rock, em Cleveland.

Com 19 anos foi trabalhar como zelador na Universidade da Lousiana, ganhando US$ 28 semanais. Porém, o coração e a mente já estavam ligados à guitarra e aos sons do Blues. A partir sua vida mudou. Em 25 de setembro de 1957 viajou para Chicago. Dentro de dois meses começo a aparecer com o conjunto de Otis Rush. Não demorou para ficar de frente com a fera do Blues, Muddy Waters.

Para enganar o público, os músicos que não sabiam ler partitura ficavam sentados diantes das estantes para passar a imagem de seriedade, mesmo desconhecendo o que ali estava escrito. Guy os expulsou do palco. Aprendia as músicas de ouvido. Para isso ficava horas  ouvindo os discos.

No começo da década de 1960 foi o primeiro a entrar numa sessão de gravação da Chess Records. A partir dai a história do Blues ganhou outro capítulo. Não demorou para se encaixar tocando num disco de Muddy Walters. No final dos anos 60, ele já tinha conquistado o seu território. A crítica estava acostumada com o estilo pungente de uma guitarra selvagem e vocal apaixonado. Ganhou a mente e coração dos roqueiros. Eric Clapton reconheceu que Guy foi para ele, o que Elvis Presley representou para outras pessoas. O piloto para aprender tocar Blues.

Entre as décadas de 1970 e 80, Guy lançou 20 discos. Nos anos de 1990, não conquistou nenhum contrato com as gravadoras. Porém, o talento falou mais alto. Os discos Damm Right, I Got The Blues (1991, reeditado em 2005), Feels Like Rains (1993) e Slippin´ (1994) ganharam o Grammy. Para muitos, Guy era um artista novo. Versões posteriores de The Real Deal (1996), The Daring Heavy Love (1998) e Sweet Tea (2001) mostraram que Guy continua arraigado em suas raízes do  Blues. Não ficou preso aos esquemas das gravadoras.

Jabari Grover: a voz do Soul/Jazz

Numa década, Jabari Grover fez seu nome ao fazer backing vocal para artistas como Chaka Khan, Johnny Taylor, Roy Haines, Vesta and Geraldo Levert entre outros. Também trabalhou como compositor de Pop/Soul para a banda Me Madd e de Jazz para Walter Beasley.

No final de 2004, colocou o pé na estrada para lançar seu primeiro CD. Por causa da voz forte e clara, ficou classificado entre Freddie Jackson e Frank McComb. Em suas canções é vísivel as influências Soul/Jazz. Os hits tem o estilo das baladas que tocam em boates.

Especialmente "I Can't Help It" e a melodiosa  "Seasons", essa última com agradável solo de sax de Michael Burton. Outros destaques são "I'll Be Around" e a belissíma "Pocket Full of Dreams".
Resumo: o CD de Grover tem a atraente mistura Soul/Jazz, com a voz de alguém que sabe como conquistar o público. Algo meio raro atualmente.