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Morre Jimmy Cliff, grande talento do Reggae

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terça-feira, 25 de março de 2025

Bobbi Humphrey e o sucesso "My little girl"


Radiografia da Noticia

O público ficou com Humphrey por décadas, comprando seus discos e assistindo a seus shows 

Ela começou a tocar flauta no Ensino Médio e continuou seus estudos na Texas Southern University 

Sua mistura suave de Jazz, Funk, Pop e R&B se encaixou bem com o novo som da Blue Note

Luís Alberto Alves/Hourpress

Bobbi Humphrey é uma flautista de jazz cujos gostos musicais pendem para a fusão e o jazz-pop suave. Desde o início de sua carreira, Humphrey foi bastante popular, conquistando um grande público crossover com seu jazz-fusion orientado para o pop. Ao longo de sua carreira, sua popularidade excedeu sua aclamação da crítica, mas ela recebeu notas altas por sua técnica e exibicionismo. O público ficou com Humphrey por décadas, comprando seus discos e assistindo a seus shows do Festival de Montreux ao Carnegie Hall.

Embora Bobbi Humphrey tenha nascido em Marlin, TX, ela foi criada em Dallas. Ela começou a tocar flauta no Ensino Médio e continuou seus estudos na Texas Southern University e na Southern Methodist University. Dizzy Gillespie viu Humphrey tocar em um concurso de talentos na Southern Methodist e, impressionado com o que tinha ouvido, ele a incentivou a seguir uma carreira musical na cidade de Nova York. Ela seguiu seu conselho, conseguindo sua primeira grande chance se apresentando no Apollo Theater em uma noite amadora. Pouco depois, ela começou a tocar regularmente pela cidade, incluindo um show com Duke Ellington .

Sucesso

Humphrey assinou com a Blue Note em 1971. Sua mistura suave de Jazz, Funk, Pop e R&B se encaixou bem com o novo som da Blue Note, e seus seis álbuns para a gravadora — Flute In , Dig This , Blacks and Blues , Satin Doll , Live at Montreux e Fancy Dancer — foram todos sucessos. Em particular, Blacks and Blues de 1973 foi um sucesso estrondoso, rendendo a ela um público crossover pop e R&B. No mesmo ano, ela tocou no Festival de Montreux na Suíça. Em 1976, ela foi nomeada Melhor Instrumentista Feminina pela Billboard. No ano seguinte, ela trocou de gravadora, assinando com a Epic e lançando Tailor Made no mesmo ano. Ela também tocou no álbum de platina de Stevie Wonder , Songs in the Key of Life, em 1977.


Tailor Made
 foi o primeiro de três álbuns para a Epic Records; Freestyle veio em 1978 e The Good Life apareceu cerca de um ano depois. Durante os anos 80, Humphrey continuou a se apresentar regularmente, mesmo que não gravasse com frequência. Ela voltou a gravar em 1989, lançando City Beat pela Malaco Records. Cinco anos depois, Passion Flute apareceu em seu próprio selo Paradise Sounds, onde ela é presidente e CEO

segunda-feira, 17 de março de 2025

BMW- O dia em que Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly


Luís Alberto Alves/Hourpress

O dia 3 de fevereiro foi trágico para Rock. Na madrugada daquele domingo morriam num acidente de avião os roqueiros Ritchie Valenz e Buddy Holly na cidade Clear Lake City no estado de Iowa, Estados Unidos.

A grande pergunta que ninguém ainda conseguiu responder é a seguinte: como seria o rock hoje, se ainda estivessem vivos e com vários álbuns gravados Buddy Holly, Ritchie Valenz e o Dj Big Popper?
ainda
A resposta ainda é desconhecida, porque nenhum executivo de grandes gravadoras nem diversos estudiosos do rock conseguiu visualizar essa hipótese. Talvez seria legal a produção de um filme abordando essa questão.



Roy Ayers morre nos Estados Unidos aos 84 anos


Radiografia da Notícia

* Usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na black music

Conhecido no Brasil, por ter regravado “You Send Me” em 1978, balada que ainda continua presente na maioria dos bailes de qualidade

Só aprendeu a tocá-lo aos 17 anos, ou seja em 1957

Luís Alberto Alves/Hourpress

Roy Ayers, que morreu no dia 4 de março de 2025, em Nova York, aos 84 anos, teve a proeza de mesclar o R&B (blues de rua) à Disco Music na década de 1970, mesmo navegando no mar do Jazz, Funk e Soul. Para essa missão, usou o vibrafone, instrumento pouco utilizado na black music. Tocado com dois bastões, emite um som parecido quando se bate numa garrafa cheia.

Conhecido no Brasil, por ter regravado “You Send Me” em 1978, balada que ainda continua presente na maioria dos bailes de qualidade, sua carreira começou na década de 1960. De 1963 até 2006  gravou 53 discos, numa média de dois por ano.

Por incrível que pareça, nas décadas de 1970 e 1980 Roy Ayers foi considerado o profeta do Acid jazz, por causa de suas ideias musicais avançadas para aquela época. Talento não lhe faltava. Aos cinco anos ganhou de presente seu primeiro vibrafone, das mãos de Lionel Hampton, um dos papas do Jazz nos anos 40 e 50. Só aprendeu a tocá-lo aos 17 anos, ou seja em 1957.

Los Angeles


Do convívio com feras como Curtis Amy, Jack Wilson, Teddy Edwards, Frank Hamilton, Hampton Hawes; ele abriu  seus ouvidos para novas experiências musicais, não restritas mais ao Bep Bop que o cativou na infância e adolescência em Los Angeles.

Na década de 1970 gravou diversos álbuns para o selo Polydor, um de seus hits “Move to Groove” foi destaque nas paradas, em 1972. Quatro anos depois era a vez de “Everybody loves Loves The Sunshine”. Em 1978 grava o álbum You Send Me, que faz muito sucesso nos Estados Unidos e Brasil. O dueto com Carla Vaughn é inesquecível no hit “You Send Me” e “And Don´to Say No”.

No final dos anos de 1970, sua banda de forte componente de jazz faz uma mescla de Funk com Disco Music. Apesar de obter vários êxitos comerciais, tanto nas gravadoras Polydor quanto na Columbia, diminuiu a riqueza musical em seus álbuns. É o típico produto para vender, de forma descartável.

Artistas


Por causa disso, Roy Ayers, na década de 1980, passou a colaborar com o músico nigeriano Fela Anikulapo-Kuti, criando a Uno Melodic Records. Produzindo ou escrevendo em diversas gravações a inúmeros artistas.

Na década de 1990, funde o Jazz com o Hip Hop  e faz aparição no Guru´s Jazzmatazz álbum seminal. Em 1993 e se apresenta em diversas casas noturnas de Nova York, com Guru e Donald Byrd.

Para matar as saudades do Roy Ayers antigo, é ideal ouvir o álbum gravado no Festival de Montreaux de 1972, quando ele mistura Jazz, Rock e R&B.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Caprichosos de Pilares e inesquecível samba enredo Saudade


Luís Alberto Alves/Hourpress

"O saudade/meu carnaval é você, caprichosamente vamos reviver/...da gasolina barata/ do leite sem água/ aquela seleção nacional/ que derreteram a taça na maior cara de pau...". Esse são alguns dos versos do samba "Saudade, o meu carnaval é você", da escola de samba carioca Caprichoso de Pilares, de 1985. 

Época do samba no pé, dos desfiles repletos de meninas bonitas que viviam no anonimato das favelas e das escolas públicas. Dos ensaios onde o que existia era a cerveja gelada e a caipirinha, e consumo de drogas era algo diminuto. 

As famílias eram respeitadas. Aliás. pais e filhos estavam presentes nos ensaios e desfiles. Algo que hoje praticamente não existe mais. Até os sambas enredo é algo mecânico, atende a interesse comerciais, sem o talento dos grandes compositores. 

Pior: o pobre que era peça importante nas escolas de samba, hoje não está mais presente ali, por falta de dinheiro e da forte presença da elite em busca de cliques nas redes sociais. Esse desfile da Caprichosos, há 40 anos mostra que o carnaval de raiz já se acabou.




Leno e o hit "Flores mortas", a primeira canção ecológica da MPB


Luís Alberto Alves/Hourpress

Em 1974 Leno, que fez dupla com Lilian, gravou a canção "Flores mortas" que naquela época já criticava o avanço do desmatamento nas grandes cidades, com as casas cedendo lugar aos prédios, como ocorre frequentemente nos dias de hoje. 




Brasil perde o talento de Lilian, voz de ouro da Jovem Guarda


Luís Alberto Alves/Hourpress

Lilian, que fazia dupla com o vizinho e amigo Leno na década de 1960, não era apenas um rostinho bonito e pernas lindas. Ela cantava muito. Fez bastante sucesso no auge da Jovem Guarda, principalmente nos três anos de dupla com Leno. Depois casou-se com Renato, da banda Renato e seus blue caps, mas não saiu do mundo da música.

 Na década de 1970 voltou a cantar com Leno e depois cada um seguiu o seu caminho. No dia 22 de fevereiro, Lilian saiu para sempre de cena, mas deixou a sua voz em inúmeras canções. 





BMW- O dia em que Rock perdeu Ritchie Valenz e Buddy Holly


Luís Alberto Alves/Hourpress

BMW - Arthur Alexander, o azarado da Black Music


Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Trouble Funk: a verdadeira Funk Music dos bailes


Radiografia da Notícia

Os seus shows são verdadeiras jam genuínas.

* A banda liderada por Big Tony Fisher ainda faz barulho

As pausas de bateria aqui são definitivamente go-go

Luís Alberto Alves/Hourpress

Um dos destaques da Funk Music dos Estados Unidos na década de 1980 foi o grupo Trouble Funk. Mais de 30 anos depois, a banda liderada por Big Tony Fisher ainda faz barulho por causa de sua percussão e letras de chamada e resposta. Os seus shows são verdadeiras jam genuínas.

Com 12 membros espremidos em um espaço apertado, a eletricidade era quase tangível quando eles se lançaram no sucesso de 1982 "Pump Me Up", uma música sampleada no hino de protesto do Public Enemy "Fight the Power" e no clássico de dança do M/A/R/R/S "Pump Up The Volume". 

As pausas de bateria aqui são definitivamente go-go e era difícil discernir quem estava se divertindo mais: a banda ou o público. Em "Grip It", melodias animadas e staccato de trompas impulsionaram a música para a frente, enquanto "Let's Get Small" apresentou os cânticos clássicos de chamada e resposta do Trouble Funk.

 "Drop the Bomb", outra joia notável de sua longa discografia, manteve o nível de energia alto e "Don't Touch That Stereo" era todo funk cru e desimpedido. Para concluir o set, eles seguiram para "E Flat Boogie", seu primeiro hit em 1979, com os vocais de Big Tony na frente e no centro.

Enquanto o falecido Chuck Brown é frequentemente reconhecido como o padrinho do go-go (e você pode ver o porquê durante seu Tiny Desk), o Trouble Funk foi uma parte fundamental da segunda onda do som. Em uma cidade frequentemente interrompida pela porta giratória transitória de funcionários do governo e funcionários federais, a forma de arte Funky é tecida no tecido desta cidade e inspira um espírito de dança, ritmo e pura alegria.

Brass Construction e o grande sucesso dos bailes "Sweet As Sugar"


Radiografia da Notícia

 A coletânea cobre o período de 1975/1985

Um dos grandes sucesso do grupo foi a canção "Sweet As Sugar", que ajudou muita gente se casar

Continuaram na Capitol de 1983 a 1985, mas não conseguiram recuperar o ímpeto passado

Luís Alberto Alves/Hourpress

Quem curtiu as canções da banda Brass Construction nas décadas de 1970 e 1980, vai matar a saudade com a antologia de três discos cobrindo os dez álbuns do grupo de Funk dos Estados Unidos que surgiu no bairro do Brooklin no final da década de 1960. A coletânea cobre o período de 1975/1985.  Um dos grandes sucesso do grupo foi a canção "Sweet As Sugar", que ajudou muita gente se casar.

O vocalista/instrumentista Randy Muller estava no comando de duas agregações de Funk e Disco Music da Costa Leste nos anos 1970 e 1980. Uma era a Brass Construction; a outra era a Skyy. Muller, vocalista e instrumentista que tocava teclado e flauta, organizou a banda com o baterista Larry Payton , os trompetistas Wayne Parris e Morris Price , o guitarrista principal Joe Arthur, o vocalista/conga Sandy Billups, os saxofonistas Michael Grudge e Jesse Ward e o baixista Wade Williamston

Sua estreia em 1975, produzida por Jeff Lane, foi disco de platina e continha dois hinos de pista de dança em "Moving" e "Changin". Brass Construction II , III , IV e V exploraram o mesmo território, embora apenas o single "Ha Cha Cha (Funktion)" em 1977 e "LOVEU" em 1978 tenham chegado perto de atingir patamares comerciais semelhantes. 

Eles gravaram para a United Artists até 1980, depois se mudaram para a Liberty e gravaram para eles até 1983. Muller se tornou o produtor do grupo no início dos anos 1980, e  mudou a ênfase da banda para uma direção fortemente sintetizada. Continuaram na Capitol de 1983 a 1985, mas não conseguiram recuperar o ímpeto passado.

 Os sucessos vintage do grupo foram remixados e relançados internacionalmente pelo selo Syncopate da EMI no final dos anos 1980, e a Brass Construction reapareceu nas paradas da Inglaterra em 1988.

Evaldo Braga: Há 52 Brasil perdia grande talento da MPB


Luís Alberto Alves/Hourpress

O dia 31 de janeiro de 1973 era uma terça-feira, quando um acidente de carro próximo da cidade de Resende, Rio de Janeiro, na pista sentido RJ/SP, matou Evaldo Braga, cujo carro entrou embaixo de uma carreta parada no acostamento da Via Dutra. 

Ele vinha para apresentação no programa do Chacrinha da então TV Tupi. No domingo, dia 29 de janeiro Evaldo tinha esteve presente no Programa Silvio Santos. Para fazer gozação, o presenteou com uma miniatura de caixão de defunto. Silvio brincou. Evaldo não sabia que dois dias depois iria morrer. Silvio Santos viveu mais 51 anos, falecendo em 2024.





"That's The Way Of The World" - Natalie Cole com Earth, Wind & Fire


Luís Alberto Alves/Hourpress

Esse encontro é para matar a saudade da Black Music da década de 1970. No auge do sucesso a Earth, Wind and Fire faz um dueto com Natalie Cole, que também surfava alto nas paradas e bailes de todo o mundo, cantando a inesquecível "Thats the way of the world".

 Detalhe, a banda de Maurice White estava com todos os integrantes da banda que em 1980 iria se apresentar em dois shows no Brasil, um no ginásio do Ibirapuera e outro no Maracanãzinho. 

Natalie Cole morreu em 31 de dezembro de 2015. Além de cantora, era compositora, atriz e pianista. Vendeu 100 milhões de discos e ganhou nove prêmios Grammy. 

Maurice White, um dos fundadores da Earth, Wind and Fire morreu em 4 de fevereiro de 2016. Músico, compositor e arranjador dos principais sucessos da banda que fundou em 1968 junto com colegas de Ensino Médio, durante vários anos foi o cérebro do grupo. 

Dos componentes originais, hoje restam Verdini White (contrabaixista), irmão de Maurice, Philip Bailey (vocalista) e Ralph Johnson. 

Black Music perde o talento de #BrentonWood


Luís Alberto Alves/Hourpress