Postagem em destaque

#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dave Hollister: Outro grande talento de Chicago


Hollister comprova a fama de Chicago de revelar bons artistas
Luís Alberto Alves

 É de Chicago o talento de Dave Hollister, cantor e compositor que apareceu pela primeira vez ao lado de Mary J.Blige e 2Pac, além de fazer backing vocal em diversas trilhas sonoras. A grande chance dele foi como membro original do BLACKstreet de Teddy Riley.


 Após aparecer na estréia do quarteto Swingbeat, em 1994, ele seguiu carreira solo, misturando vocais estilo Soul Music. Depois entrou na gravadora DreamWorks cinco anos depois, onde estourou com o hit “Baby Mama Drama”. Com álbum Chicago ´85... The Movie firmou de vez os pés no mundo artístico. Assinou novo contrato com a Motown Records, lançando um CD no final de 2002.

Jaheim: A voz de barítono da Black Music


O diferencial de Jaheim é sua voz de barítono

Luís Alberto Alves

 Jaheim Hoagland é o nome de batismo de Jaheim, nascido em New Jersey em 1978. Desde a época de adolescente já tinha talento para cantar. Colocou os pés na estrada da vida artística em 2001 surfando nas águas do Neo Soul, se espelhando em Joe e Carl Thomas.

 Conseguiu driblar dribos maus caminhos pela fé na música e educação severa recebida em casa. O produtor Kay Gee recebeu sua fita demo e percebeu que Jaheim tinha futuro, arrumando para ele um contrato num pequeno selo e depois na Warner Brothers Records.

 O primeiro CD teve canções compostas por ele e BLACKstreet Eric Williams cruzando as fronteiras entre a Soul Music clássica e o Hip Hop. A voz de barítono ganhou elogios da crítica especializada na velha e nova escola de R&B. O single de estréia, “Couldt It Be” estourou nas paradas de sucesso dos Estados Unidos no Verão de 2000, resultando num Disco de Platina Dupla.

 Em 2002 soltou o CD Ghetto Love e Ghetto Classics quatro anos depois, sem sair da fórmula que deu certo. Em 2007 soltou novo álbum, desta vez pela Atlantic Records.


Silk: A banda do hit “ Hooked on You”




A Silk surgiu em Atlanta, em 1989
Luís Alberto Alves

 Silk é um grupo de R & B formado em 1989, em Atlanta, Georgia. São conhecidos pelos singles de sucesso: “Freak Me” e “Happy Days”, do álbum de estréia Lose Control. Outro hit deste mesmo disco foi “Girl U For Me”, responsável pela conquista do status de platina duplo. Mais tarde estouraram com os singles: “I Can Go Deep”, “Hooked on You”, “Do Not Rush”, “If You”, que saiu no início de 1999, e “Meeting in My Bedroom” e “We´re Calling You”.

 Foram descobertos pelo músico Keith Sweat. Originalmente eles eram quinteto formado por Timothy “Timzo” Cameron, Jimmy Gates, Jr., Johnathen “John John” Rasboro, Tyga Graham e Albert Allen. Gary “Big G” Glenn e Gary “Lil G” Jenkins entraram na banda após as saídas de Graham e Allen.

 Em 2002, Silk deixou a gravadora e teve um hiato. Nesse mesmo ano, Jenkins passou a perseguir outros interesses e fez sua estréia nos palcos em 2002 como "AJ" na Tyler Perry Play Madea´s Family Reunion. Ele ressurgiu musicalmente em 2007 com seu primeiro álbum solo, The Other Side. Além de ser descoberto por Keith Sweat, Silk e Swet ambos apareceram no grupo, Black Men United na pista, "U Will Know" para o filme, Lyric de Jason trilha sonora do filme.

 Dois anos depois eram quarteto, lançando o quinto CD, Silktime pelo selo do grupo, Silk Music Group. O álbum teve as canções "Silktime", "My Girl", "Alibi", "More", "You (The Song Baby)", "Check My Story" e remake de "Sideshow" do Blue Magic. Essa música os reuniu com seu mentor Keith Sweat. O álbum apareceu na Billboard 200.


 Em 2006, o grupo voltou com a sua sexta versão, um álbum de covers intitulado Always And Forever pela Shanachie Records. O CD trouxe regravações de hits de R&B, incluindo: “Adore”, de Prince, Always and Forever”, de Heawave e “Secret Garden”, de Quincy Jones. Essa última faixa foi o primeiro e único single. Em 2014, já quinteto, com os membros originais que formaram a banda em 1992, gravaram o sétimo CD de estúdio, Day & Night.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Gerald Levert: Brilhante carreira interrompida por overdose de remédios



Aos 19 anos lançou o primeiro disco, mas sua carreira foi interrompida bruscamente

Luís Alberto Alves

 O ditado popular que diz que filho de peixe, peixinho é, pode ser aplicado a Gerald Levert. Nascido em Cleveland, Ohio, o pai, Eddie Levert, é fundador da famosa banda de Black Music, O´Jays. Aos 19 anos começou a perceber a ponte entre o tradicional e contemporâneo R&B, na técnica vocal, quando lançou o primeiro disco.

 Até 1988, o álbum Just Coolin’ virou grande sucesso nos Estados Unidos, quando ele passou a produzir diversos artistas: Marc Gordon, Stephanie Mills, James Ingram, Miki Howard, do O´Jays e Troop. Ele escreveu também o hit “ Whatever It Takes”para o Disco de Platina ganho por Anita Baker em 1990.

 Naquele mesmo ano seu álbum, Rope-A-Dope, conquistou o Disco de Ouro. Como chefe da Atlantic Records Trevel Productions, trabalhou com novos grupos vocais, como Rude Boy e Men At Large.

 Eram sinais de sua futura carreira solo em 1991. Logo conheceu o sucesso com os hits: “School Me”, “Can You Handle It”, “Baby Hold On To Me” (com seu pai) e da faixa título do velho, Private Line. As canções, escritas com o novo parceiro Tony Nicholas, teve muita dose de R&B contemporâneo. O quinto disco saiu, Real Tho´, saiu em 1992, rendendo outro Disco de Ouro.

 O trabalho de produção com Barry White, Little Joe (vocalista do Rude Boy), Drama e Men At Large acabou interrompido por um conjunto solo, que finalmente seguiu em 1994. A sacada foi gravar letras profundas, como “How Many Times”, cuja a composição falava de uma mulher vítima de abuso físico e emocional.

 A reconstrução de uma dinâmica de Soul tradicional foi consagrada pela presença de seu pai como co-produtor de "Same Time, Same Place “, enquanto “Can not Help Myself” foi escrito originalmente para o filme Forest Whitaker  Strapped. Em 1995 estourou outra vez, com hit “Answering Service”, confirmando as apostas de um novo talent da Soul Music moderna e do R&B.

 Neste período produziu excelente coleção de duetos com o pai, And Son. Em 1997 uniu forças com Keith Sweat e Johnny Gill no álbum Soul Supergroup. No ano seguinte o álbum solo, Love & Consequences contou com os Top 20 de singles, “Thinkin ´Bout It” e “Taking Everything”. Foi para a Elektra Records. Na Atlantic Records soltou o bonito Do I Speak For The World.

 A brilhante carreira acabou interrompida em 2006, quando LeVert sofreu ataque cardíaco após consumir overdose de medicamentos. Seu último CD de estúdio, In My Songs, saiu postumamente em fevereiro de 2007.


Victor Young: O mestre da trilha sonora do filme Sansão e Dalila




Luís Alberto Alves

 Nos 56 anos vividos por Victor Young, esse violinista, maestro, líder de banda, arranjador e compositor acabou responsável por mais de 300 trilhas sonoras de filmes e temas. Aos 10 anos estudava no Conservatório de Varsóvia, antes de entrar na Filarmônica daquela cidade como violinista em turnê pela Europa.

 A explosão da Primeira Guerra Mundial o levou aos Estados Unidos. No início da década de 1920 emendou turnê como violinista e depois virou mestre de concerto em orquestra de teatro. Durante a década de 1930 trabalhou muito no Rádio ao lado de artistas como Al Jolson, Don Ameche e Smith Ballew.

 Depois passo a gravar com sua própria orquestra, estourando diversos sucessos nas paradas, como “The Band Wagon”, “The Last Round­Up”, This Little Piggie”, “Way Back Home” entre outros. Sua orquestra tocou para artistas como Dick Powell, Eddie Cantor, Deanna Durbin, Helen Forrest, Rafael Mendez, grande trompetista, Cliff Edwards e as Sisters Boswell. Seus músicos estiveram no apoio a Judy Garland na canção “Over The Rainbow”, vencedora do Oscar de 1939 no famoso filme O Mágico de OZ.

 Algumas de suas trilhas sonoras mais famosas estão nos seguintes filmes: Wells Fargo (1937), balanço High, Swing Low (1937), Breaking The Ice (1938), Golden Boy (1939), Man Of Conquest (1939), Arizona (1940), I Asas Wanted (1941), Hold Back The Dawn (1941), Flying Tigers (1942), Silver Queen (1942), The Glass Key (1942), Take A Letter, Darling (1942),  For Whom The Bell Tolls  (1943) , The Uninvited (1944), Sansão e Dalila (1949), Rio Grande (1950), Scaramouche (1952), The Greatest Show On Earth (1952), Shane (1953) e Three Coins In The Fountain (1954).

 Em 1956, seis após sua morte, ganhou o Oscar póstumo pela trilha sonora no filme de Michael Todd, Volta ao Mundo em 80 Dias. A faixa título ganhou versão vocal com Bing Crosby. No campo de hits populares escreveu as baladas: “A Ghost Of A Chance”, “Stella By Starlight” e “My Foolish Heart.


The Busboys: A famosa banda do filme Ghostbusters



A banda ficou conhecida por mesclar vários estilos musicais

Luís Alberto Alves

 A banda The BusBoys é conhecida nos Estados Unidos, onde surgiu no final da década de 1970, por mesclar Rock and Roll, Soul, Funk (legítimo) e R&B. Da formação original tinha os Brian O´Neal (teclados, vocais) e Kevin (baixo, vocais), Gus Louderman (vocal), Mike Jones (teclados, vocais), Vic Johnson (guitarra), Steve e Felix (bateria). Com exceção do hispânico Felix, os demais membros eram negros.

 Ficaram famosos, em 1982, por causa do filme 48 Hrs, onde colocaram as canções “NewShoes” e “The Boys Are Back in Town”. Repetiram a dose na comédia Standup Delirious Tour, ao lado do comediante Eddie Murphy. No início de 1983 Murphy fez backing vocal para The BusBoys num episódio de Saturday Night Live.

 A canção “Cleanin ´Up The Town” foi escrita para trilha sonora do filme Ghostbusters, em 1984, conhecido no Brasil como Os Caçadores de Fantasmas. O hit estourou na Hot 100 Singles Chart da Billboard nos Estados Unidos. O álbum acabou nomeado para um Grammy.

 Os dois primeiros discos da banda foram: Minimum Wage Rock & Roll and American Worker, pela Arista Records. No final de 1988 soltaram o terceiro álbum: Money Don't Make No Man. A faixa “Never Giving Up” teve Eddie Murphy cantando o refrão do hit, além de aparecer no clipe do álbum.

 O passar dos anos registrou as trocas de Louderman e Jones por Andrew e Bill Steinway. Como não agüentou o repuxo das turnês, Mike Radi ocupou o lugar de Andrew, que era estudante de Ensino Médio na época e tinha 16 anos. Greg French substituiu Kevin O´Neal no baixo.


 Em 2000 lançaram o quarto CD (Boys Are) Back in Town trazendo versões de duas de canções mais populares do álbum 48 Hrs. Por causa do hit “The Boys Are Back in Town” eles aparecem em diversos programas de televisão nos Estados Unidos. Em 2006 estavam em novo projeto musical, Sex, Love and Rock & Roll, via download digital. O disco completo saiu no final de 2007. Também trabalharam num documentário, The Story of Brian O´Neal e BusBoys, dirigido por Ruth Robinson.

Franz Waxman: O maestro que brilhou nos filmes de Hollywood das décadas de 30 a 60



Waxman estudou Música na Alemanha

Luís Alberto Alves

 Franz Waxman foi outro importante compositor, arranjador e maestro de trilha sonora da década de 1930 a 1960. Estudou Música em Berlim e Dresden, e ganhava a vida como pianista de boate. Após compor uma canção para o filme Lang Liliom (1933), carimbou o passaporte para Hollywood em 1934.

 Assinou contrato com a Universal e seu primeiro trabalho foi no filme A Noiva de Frankenstein (1935), grande clássico da comédia de humor negro. É dele também o hit para a película sentimental de Robert Taylor e Irene Dunne, Magnificent Obsession.

 No final da década de 1930 deixou diversas pérolas para o estúdio MGM, inclusive no badalado The Young In Heart, o primeiro filme a receber 11 indicações ao Oscar em que ele escreveu a trilha sonora. Nos anos de 1940 repetiu a dose, inclusive no The Philadelphia Story, em que Katharine Hepburn conheceu Spencer Tracy.

 Em 1947 criou a Waxman Festival de Música de Los Angeles, organização que introduziu novas obras de compositores clássicos e foi seu diretor até 1966. No começo da década de 1950 ganhou dois Oscars pelos filmes Sunset Boulevard (1950) e A Place In The Sun (1951). Nessa mesma época compôs canção para Dark City, filme que marcou a estreia de Charlton Heston em Hollywood. É outro mestre na arte de compor trilhas sonoras.


Maurice Jarre: O célebre autor da trilha sonora de Ghost, do Outro Lado da Vida



 
Jarre escreveu lindas trilhas sonoras em mais de 40 anos de trabalho
Luís Alberto Alves

 Jarre foi outro importante compositor de trilhas sonoras durante mais de 40 anos. Na juventude o sonho dele era a engenharia elétrica, mas entrar no Conservatório Musical de Paris em 1944, aos 20 anos, a sua história mudou para sempre.

 Pouco tempo depois estava na orquestra de Jean Louise Barrault Theatre. Em 1951 escreveu seu primeiro hit. Durante a década de 1950 compôs lindas canções para diversas produções francesas, como Hotel Des Invalides, Le Grand Silence, Le Contre Les Murs Tetre e Les Yeus Sans Visage.

 Na década de 1960 ganhou o primeiro Oscar pela inesquecível trilha sonora no filme Lawrence da Arábia, três anos depois repetiu a dose com um hit para o Doctor Zhivago, na bela Tema de Lara, mais tarde imortalizada pela orquestra de Ray Conniff.


 Os anos de 1970 escreveu canções para comédias, como The Man Mackintosh, Great Expectations, The Last Tycoon, March Or Die e Winter Kills. Levou o terceiro Oscar em 1984 e nomeado a outro, em 1985, em Witness, com Harrison Ford. A cereja do bolo veio em 1991, com o prêmio da Ascap, como compositor da trilha sonora do top de bilheteria de 1990, Ghost.

General Public: Nome sugestivo não foi garantia de sucesso



A General Public teve vida curta no mercado musical
Luís Alberto Alves

 Os primeiros passos da banda General Public ocorreram em Birmingham, Reino Unido, com Dave Wakeling e Ranking Roger. Foi deles a idéia de criar o grupo General Public com o baixista Horace Panter, Stoker (percussão), Mickey Billingham (teclados) e Kevin White (guitarra).

 O primeiro single da banda pela Virgin Records teve forte pegada Pop. O hit “Tenderness” estourou nos Estados Unidos. Infelizmente as habilidades de Roger acabaram ignoradas pelo conjunto. Em 1986, com novos integrantes Gianni Minard (guitarra) e Mario Minardi (bateria) soltaram o single “Faults And All”, sem nenhum sucesso. Sumiram.


 Em 1995, Roger revitalizou a batida da banda, soltando novo disco, trazendo Michael Railton (vocais, teclados), Norman Jones (vocal, percursão), Wayne Lothian (baixo) e Dan Chase (bateria). Produzido por Jerry Harrison, o álbum tinha clima clean e muita energia, além de remake das faixas: “It Must Be Tough” e “Rainy Days”, inclusive interessante versa Ska/Reggae de Van Morrison, “Warm Love”. A baixas vendas decretou o fim da General Public.