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#BMW - Morre #QuincyJones, o gênio da produção de grandes discos

Luís Alberto Alves/Hourpress

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Priscila Renea: A cantora da geração internet

Priscila é legítima representante  da geração internet


Priscila Renea mescla a arte de cantar e compor, sendo verdadeiro produto da geração internet. Já exibiu seu talento para mais de 1 milhão de telespectadores, usando o youtube, com apenas um ano de estrada. Suas canções registram mais de 1,6 milhão de visitas nesse canal e mais de 300 mil assinantes e dezenas de imitadoras.

 Após assinar contrato com a Capitol Records, a sensação da webcam dobrou com o lançamento do EP Hello. Antes de pisar nessa seara, Priscila cantou em corais e grupos de teatro, conquistando os primeiros fãs na época de Ensino Médio, e já visava um dia pisar os pés na Broadway. Não concluiu os estudos, pois a Flórida descobriu rapidamente sua destreza para escrever belas músicas.

 Depois que ganhou uma guitarra de presente do pai, ela e outras adolescentes abriu o coração em diversas letras de Pop Music, compartilhadas nas redes sociais. Do EP de estreia, os destaques ficaram para: “I Fell in Love”, “Hello My Apple” e “Cry”.

Como legítima representante da geração internet criou uma página onde colocou suas músicas. Entrou numa empresa de produção de Atlanta, a Power Entertainment. Ali aperfeiçoou as qualidades de compositora. Não demorou em o mercado reconhecer o talento nato de Priscila. Emendou parcerias comerciais em campanhas para linha de moda para bebês, calçados e acessórios temáticos. O CD Jukebox só confirmou o seu potencial.



The Rebirth: A boa mistura de Soul e Acid Jazz

Boas letras e belos arranjos: as marcas da banda

  A banda The Rebirth, composta pelo tecladista Carlos “Loslito” Guaico, o vocalista Noelle Scaggs, o baterista Chris Taylor, o guitarrista Patrick Bailey, o baixista Gregory Malone, o percussionista Raul Gonzalez e o tecladista Mark Cross, durante anos, foi favorita do público, por causa das apresentações ao vivo.

 Em 2005, pelo selo Kajmere Sound/KSD Music, a visibilidade cresceu. Investiram fortemente em Soul e Acid Jazz, entrando na praia de bandas como Incognito e Soul II Soul. Talento não falta à rapaziada. Arranjos e instrumentação são de primeira. Os vocais de Scaggs amparado nas boas composições do grupo colocam fogo em qualquer casa de espetáculo.


 É só prestar atenção aos hits: “Stray Away”, faixa título, e na dançante “Shake It” Ao contrário de outros conjuntos, as letras das canções do The Rebirth são inteligentes e belos arranjos. Tudo resulta num belo álbum de Soul Music. 

Douyé: A beleza vocal que veio da Nigéria

Douyé cresceu ouvido grandes cantores da Black Music dos Estados Unidos

 A grande virtude de Douyé (pronuncia-se Doe Yay) e mesclar elementos de diferentes gêneros nas suas canções. Une um pouco do velho e do novo para criar outro som, bem diferente e bonito. O segundo CD dela, So Much Love revela essa grande habilidade. Nascida na Nigéria, mas vivendo em Los Angeles, Douyé homenagea neste trabalho grandes ícones da Black Music como: Sade, Dianne Reeves, Chanté Moore, Regina Belle e Rachelle Ferrell.

 Ela contou neste álbum com o talento do produtor nigeriano e acostumado a ganhar Discos de Platina, Dapo Torimiro; o guitarrista e produtor Chris Sholar, o tecladista de Jazz, Philippe Saisse e JR Hutson. Todos já trabalharam em CDs de John Legend, Toni Braxton, Pointer Sisters, Diana Ross, Beyoncè, Mariah Carey, Kanye West, Chaka Khan entre outros.

 O disco mistura os belos vocais de Douyé temperados com doses de Jazz, R&B e Afrobeat. Foi um dos grandes lançamentos de 2013. Tudo isso foi possível, porque ela se criou num lar onde era comum ouvir canções de Billie Holliday, Sarah Vaughn, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Bob Marley e Dinah Washington. Resultado: Douyé resolveu cantar pegando as doses de talentos de cada um desses grandes intérpretes.
 Aprimorou a técnica musical em coral da igreja. Passou a compor. Mudou-se para Los Angeles para dar início à carreira de cantora. Participou do Musicians Institute de Hollywood como grande teste vocal. Na escola conheceu a compositora Terry Shaddick, que durante dez anos escreveu canções para Olivia Newton John, inclusive o famoso hit “Physical”. Terry reconheceu que Douyé não era fogo de palha e passou a colaborar com ela, lhe entregando várias músicas, resultaram no CD de estreia Journey, de 2007.

 O álbum foi uma viagem à Soul Music sensual e Smooth Jazz. De tirar o fôlego. Em 2010 soltou outra edição de Journey remasterizada. Passou no duro teste de fazer sucesso no primeiro CD. Está preparada para seguir a jornada maravilhosa de cantar. Com Terry ao lado, escrevendo lindas canções, cada vez mais Douyé vai nos brindar com um som mais rico. As letras retratam suas experiências de vida. São 13 faixas para massagear os ouvidos.

 Uma delas é “Life is Good”, trazendo o som do aclamado saxofonista Eric Merienthal, mostrando que devemos apreciar as pequenas coisas da vida e viver o momento. Douyé diz que a vida pode ser tão simples, mas as pessoas têm a mania de complicá-la. O hit estourou nas paradas dos Estados Unidos e Europa. Outro destaque é: “Till Morning Comes”, cuja letra revela o tempo passado ao lado do amante. Quando as pessoas querem fazer tudo com aquele alguém, por causa da preciosidade do tempo.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Gangrene: Quando a sorte usa amigos


Gangrene, outra promessa da Black Music dos Estados Unidos

  
 Outro rapper de talento é o produtor Gangrene, que ficou conhecido após ajuda dos amigos The Alchemist e Oh No. Ambos o levaram ao rapper Dilated People.

 As batidas e os versos foram trocados por e-mail e o que era diversão resultou em algo sério, com Alchemist e Oh No colocando Gangrene ao mundo da Black Music dos Estados Unidos.


 A Decon Hip-Hop foi o refúgio subterrâneo para lançar o CD de estreia, Gutter Water. Influenciado por guitarras fuzz e toda a era psicodélica, Vodka & Ayahuasca foi gravado em 2012.

Black Milk: Do porão de casa para o sucesso

Desde a infância, Black Milk já revelava talento para a música

 Black Milk é outro rapper nascido e criado em Detroit sob os hits de A Tribe Called Quest e De La Soul Curtis Cross. Na infância descobriu que tinha talento para o Hip-Hop, especialmente para as batidas. Passava horas no porão de sua casa, apenas com uma bateria eletrônica e um sistema de home karaokê, até chegar aos aparelhos mais sofisticados e samplers. Gravava suas fitas.

 Uma delas chegou às mãos do colega Detroiters Slum Village. Impressionado convidou Cross para produzir uma faixa em mixtape on their 2002, bem como sobre o seu full-length Trinity (Past, Present and Future). Após isso, Cross que usava o codinome Black Milk juntou força com o produtor RJ Rice, Jr, mais conhecido como Young RJ, no grupo BR Gunna, rimando e fazendo batidas no álbum 2004 release Dirty District, Vol. 2.

 Nesse mesmo ano, Slum Village procurava trabalho de produção, visto que beatmakers Waajeed e Kareem Riggins estava ocupados em outros projetos. Acabou contratado para produzir 11 das 13 faixas do LP Detroit Deli. Em 2005, sem gravadora e banda, Black Milk lançou o CD Sound of The City, pela House Music Records.

 O selo de RAP indie Fat Beats mostrou interesse pelo trabalho de Milk, que muitos já comparavam com o falecido J Dilla. O produtor MC Madlib o chamou em 2006 e ali soltou o álbum solo oficial, Popular Demand no ano de 2007. Naquele mesmo ano, uma fita mixada dele pelo DJ Warrior chegou às ruas.


 Em 2008 saiu o CD The Set Up. Antes de fechar aquele ano, soltou outro álbum, Tronic. Para 2010 trabalhou com uma banda ao vivo para gravar o CD Album of the Year, cujas canções tinham levada de Rock. Três anos depois lançou No Poison No Paradise, repleto de sons eletrônicos e de Hip-Hop e com o single “Sunday's Best."

Clear Soul Force: Outro esperança do RAP de Detroit

Clear Soul Force, da cidade dos carros para o sucesso

 A banda de RAP, Clear Soul Force nasceu durante reunião no estúdio spur-of-the após uma gravação. Formada por MC Detroit E-fave (Emile Manette), Illajide (Kortez Marion), J-Roc (Jarred Douglas) e L.A. Z (Jarrel Lowman), o grupo lançou alguns hits em 2010, 2011 e 2012.
 As batidas das canções vieram de colaboração de Detroit Jay Norm, Flint (Michigan) Native Nameless, Glasgow´s Hudson Mohawke e FLYamSam, cuja  ajuda ficou bem nítida no instrumental Ghostly Swim.

 Em março de 2012 lançaram o CD Detroit Revolution (s), com a produção de 11 faixas a cargo de Ilajide, as outras quatro ficaram nas mãos de Nameless, KanKick e King Midas. No mês seguinte, os MCs do grupo viraram documentário de 12 minutos pela Red bull Music Academy.

Em Março de 2012, Limpar forças anímicas lançou o álbum Revolution Detroit (s) com 11 produções de Ilajide -. os outros quatro faixas foram produzidos ou co- produzidos por Nameless , KanKick eo Rei Midas - o conjunto foi feito disponível como uma pick- seu - preço Bandcamp download. no mês seguinte, os MCs foram exibidos em um documentário de 12 minutos juntos pela Red bull Music Academy.


The 2 Live Crew: A banda pornográfica do RAP


Com letras muito pornográficas, o grupo ganhou grande repercussão nos Estados Unidos

 O grupo The 2 Live Crew, criado pelo DJ Mr. Mixx (David Hobbs) junto com os colegas rappers Fresh Kid Ice (Chris Wong Won) e Amazing V (Yuri Vielot), em Miami, causaram polêmica por causa dos temas sexuais de suas músicas, principalmente no álbum de 1989, As Nasty As They Wanna Be.

 Eles já eram populares na Flórida quando mudaram para Miami. Nessa época o rapper Brother Marquis (Mark Ross) juntou forças com 2 Live Crew para lançar o single “What I Like”. Outro rapper, Luke Skyywalker (Luther Campbell) trabalhou como gerente do conjunto e virou seu vocalista. O disco de estreia, The 2 Live Crew, saiu em 1986.

O conteúdo era composto de letras sexualmente explícitas. Era RAP, mas cheias de maldade, como “We Want Some Pussy” e “Throw The ´D´”. Provocaram barulho na mídia e ganharam o primeiro Disco de Ouro. Mesmo com o disco sendo proibido para menores de 18 anos. Depois veio Move Somethin´ (1988), produzido por Mr. Mixx. Mais barulho: uma funcionária de loja de disco acabou presa por vender discos obscenos.

 Em 1989 soltaram o álbum As Nasty As They Wanna Be, o mais bem-sucedido da banda. A mina de ouro foi o hit “Me So Horny”, que explodiu na rádio WPOW – Power 96 FM, de Miami. Porém, a conservadora Associação da Família Americana sugeriu que um adesivo deveria alertar os consumidores sobre o conteúdo pornográfico do disco. As letras eram tão pesadas que a Corte Distrital dos EUA tornou ilegal a venda do disco, com a prisão de três membros do grupo.

 Em 1992 a Corte Suprema anulou os efeitos dessa condenação, com Bill Gates testemunhando a favor da banda. A polêmica ajudou o disco a vender 2 milhões de cópias e chegar ao posto 3 no Top R&B/R&B Albums Chart. Mas a maré de azar do grupo não tinha terminado: o cineasta George Lucas processou Campbell, por se apropriar do nome “Skywalker” para sua gravadora, Luke Skyywalker Records. Ele mudou seu nome artístico e gravadora passou a se chamar Luke Records.

 Lançaram um álbum radicalmente político, proibido nos EUA, após ganhar autorização para uma interpolação de Bruce Springsteen, Nascido nos EUA. O disco A The 2 Live Crew paraphernalia with the Luke Skyywalker or Skyywalker logos virou peça rara para colecionadores. Em 1994 gravaram o álbum Nine 4. No ano seguinte cada um tomou seu rumo. Antes pegaram outro processo por parodiar o hit “Oh, Pretty Woman” sem autorização no disco As Clean As They Wanna Be. Porém, a Suprema Corte considerou o uso justo.

 O ano de 1996 marcou o retorno do grupo, para soltar o disco Hoochie Mama, trilha sonora do filme Friday. Estouraram nas paradas. Mas depois Mr. Mixx saiu, deixando Fresh Kid Ice e Brother Marquis, que ao se tornar evangélico abandonou a banda e passou compor letras contrárias às do The 2 Live Crew. No seu lugar entrou "First Degree" aka Tiki. Ficou dois anos no grupo. Em 2008 Fresh Kid Ice e Brother Marquis formaram um duo, com as canções clássicas da banda. Dois anos depois anunciaram que o álbum Just Wanna Be Heard, produzido por Mannie Fresh seria relançado.


sábado, 25 de janeiro de 2014

Ice T: Um dos pais da cultura Gangster Rap


Ice T já vendeu mais de 10 milhões de discos, é um dos pais da cultura gangster

 Tracy Marrow, mais conhecido como Ice-T, cantor, compositor e ator, nasceu em Nova Jersey, na cidade de New Mark e já foi um dos artistas mais polêmicos dos Estados Unidos, além de ser considerado um dos pais da cultura gangster, retratada hoje pela maioria dos grupos de RAP e Hip-Hop.

 Tracy Marrow mudou-se para a Califórnia quando perdeu os pais enquanto cursava o Ensino Médio. A partir dai morou com diversos parentes, até parar no bairro negro de classe média de Los Angeles, View Park. Na escola, Ice-T se destacava do restante da turma por não beber ou usar drogas.

 Nessa época começaram a surgir diversas gangues na cidade, com os estudantes brigando nos corredores da escola. Ele se envolveu com a turma dos Crips e passou a ler os livros do escritor e ex-cafetão, Iceberg Slim, inclusive o famoso “Pimp Ice-T, originando seu nome artístico.

 Serviu o Exército no início dos anos 80, mas não gostava de ser submisso às patentes superiores. Aos 17 anos recebeu dinheiro da Previdência Social pela morte do pai e alugou um apartamento. Passou a vender maconha e furtar rádios de carros para sustentar a namorada e a filha. Entrou no Éxercito por causa do dinheiro e ali ficou quatro anos como soldado da infantaria. Acabou preso após guiar um grupo de militares no furto de suprimentos.

O auge de sua carreira foi em 1989, com o terceiro disco lançado, "The Iceberg/Freedom of Speech...Just Watch What You Say", reconhecido por crítica e público, tornando-o uma grande estrela do Hip-Hop, mundialmente conhecido por suas músicas agressivas, de narrativas inteligentes e críticas políticas.

 Hoje, aos 55 anos, Ice-T continua desenvolvendo seu trabalho como ator, e atualmente pode ser visto interpretando o detetive Finn Tutuola no seriado "Law & Order -- Special Victims Unit". No entanto, sua carreira como músico não parou completamente, lançando inclusive o CD "Gangsta Rap" após 6 anos sem compor novo material, e cuja capa foi motivo de grande polêmica por trazer o rapper com sua mulher, a modelo Nicole "Coco" Marrow, totalmente nus.

 O álbum segue a linha mais atual do RAP norte-americano, com letras menos críticas em relação a assuntos já abordados em trabalhos anteriores, mas nem por isso menos fortes e cheias de polêmicas. Além de seus trabalhos solo, Ice T mantém a banda Body-Count, famosa por suas letras de protesto e críticas à corrupção dentro da polícia norte-americana.
Já lançou os seguintes discos: Rhyme Pays (1987), Power (1988), The Iceberg/Freedom of Speech Just Watch What You Say (1989), OG: Original Gangster (1991), Home Invasion (1993), VI-Return of the Real (1999), Gansta Rap (2006) e 26 singles, o último Walking in The Rain (2006). Ganhou três Discos de Ouro e um de Platina. Já vendeu 10 milhões de discos.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Koo Moo Dee: O primeiro rapper dos Estados Unidos a fazer show no Brasil

Koo Moo Dee se apresentou no Palmeiras em 1988, trazido pela Chic Show

 Koo Moo Dee é conhecido de quem curtiu os bailes de Black Music promovido pela Chic Show em São Paulo na década de 1980. Ele foi o primeiro rapper norte- americano a fazer show no Brasil, que ocorreu em janeiro de 1988. Dee visitou muito as paradas de sucesso no final dos anos de 1970 e começo de 1990. Entrou na galeria dos primeiros rappers a ganhar um Grammy.

 Nascido em Manhattan, Nova York, ganhou a fama de ser tranquilo, excêntrico e nunca abandonar uma caneta e papel para escrever suas rimas. Com formação universitária, no final de 1970, então com oito anos de idade, conheceu Special K, Dj Easy Lee e LA Sunshine para formar um grupo de Hip-Hop  na escola.  Após muita batalha m 1981 o grupo entrou na Sugar Hill Records, junto com Grandmaster Flash e The Furious Five. Ganhou fama com o hit “The New Rap Language”.

 Em 1985, aos 23 anos, saiu em carreira solo. Nessa época foi estudar comunicação na Universidade Estadual de Nova York, onde se formou. Colaborou com o jovem produtor Teddy Riley ajudando o movimento musical New Kack ganhar espaço na Black Music dos Estados Unidos.

 Com o álbum How Ya Like Me Now (1987), seu maior sucesso comercial, ganhou Disco de Platina. O terceiro, Knowledge is King (1989) rendeu Disco de Ouro. No ano seguinte participou no álbum de Quincy Jones, Back on The Block, junto com os rappers Melle Mel, Big Daddy Kane e Ice-T. Teve sucesso de crítica e ganharam o Grammy de 1991, como álbum do ano.

 Depois lançou Funke, Funke Wisdom (1991), confirmando seu declínio musical, pois este foi o pior álbum que gravou. Saiu da Jive Records em 1992. Dois anos depois soltou o disco Interlude, mas não conseguiu recuperar seu antigo sucesso da década de 1980. Em 1993 gravou seu último disco comercial, com o single “Love Love/What You Wanna Do”, pela OnSpoiled Brat. Em 2003 escreveu um livro descrevendo o mundo do RAP nos Estados Unidos. Atualmente se dedica à carreira de ator de cinema e participa de programas de televisão onde interpreta sua própria carreira.